Hoje participei de um debate sobre o Brasil com brasileiros que vivem em Genebra e outras cidades do mundo. Reinaldo Azevedo, aqui no Brasil, e Jamil Chade lá na Suiça. Da Suiça, participou também o jornalista Jean Jacques Fontaine.
O ato público foi organizado para o lançamento do manifesto preserva Brasil, Genebra.
A idéia é reunir brasileiros no exterior para defender a democracia, avançar num diálogo que enfraqueça o extremismo político e reduza o ódio.
Há muita esperança de que algo possa ser feito fora do Brasil e é evidente que há um grande trabalho pela frente. O governo tem se desenvolvido uma política ambiental destrutiva e isto interessa à toda a humanidade.
Da mesma forma, no front diplomático no qual Genebra tem um papel estratégico o Brasil tem se destacada numa política regressive em relacão aos direitos humanos, chocando a comunidade internacional.
Espero que a experiência avance e estarei sempre à disposição para colaborar com esse grupo de Genebra. Infelizmente não se pode mais viajar.
Genebra é uma cidade encantadora, gostava de visitar algumas de suas livrarias. A biografia de Afonso Arinos está cheia de alusões à cidade, onde ele viveu bastante tempo.
Lendo um conto de Jorge Luis Biorges descobri que viveu em Genebra no 17 da rua Malagnon, defronte à igreja russa.
Vasto mundo. Lembrei que, ao contrario do periodo da ditadura quando formos muito ajudados no exterior, hoje os destinos estão muito mais entrelaçados e lutar contra a regessão no Brasil interessa a todos.
Ainda sobrou uma tarde de sol, para a caminhada e um mergulho.
Voltei logo porque havia trabalho. Na minha escala era um domingo livre. Mas resolve participar para falar da crise do Rio. Isso me interessa. Falamos muito do Brasil mas temos de resistir aqui pois a vida está se tornando insustentável. Amanhã sai um artigo meu no Globo tratando do tema: Dar uma Chance ao Rio.