É possível romper a dominação política do PMDB e seus aliados sem o concurso dos partidos de oposição para criar uma candidatura competitiva?
É possível melhorar o transporte coletivo no Rio sem romper a cumplicidade política com as empresas de ônibus e os concessionários de trem e metrô?
É possível ter um plano de segurança para todo estado sem nos limitarmos ao sucesso apenas em comunidades da Zona Sul?
É possível melhorar as condições da polícia (salário,equipamento e treinamento) isolando e afastando os setores comprometidos com o crime e a contravenção?
É possível uma política de prevenção de desastres e a criação de uma defesa civil que responda às mudanças climáticas que já começam a nos afetar?
É possivel defender os royalties do petróleo e ao mesmo tempo a transparência no uso desses recursos?
É possivel canalizar os frutos dessa riqueza que é finita para nos libertamos dessa dependência no futuro, usando a educação, o conhecimento, a ciencia e a tecnologia como instrumentos dessa passagem para o futuro?
É possível um governo que não corrompa os parlamentares e trabalhe construtivamente para atender às aspirações de suas bases eleitorais?
É possível um sistema de saúde que racionalize seus gastos para prestar um melhor serviço, uma liderança que conduza os funcionários do setor a uma política de respeito e compaixão pelos que adoecem e sofrem?
São algumas perguntas que faço e, em contrapartida, só querem saber da candidatura ao Senado, espeficamente a de César Maia.
Espero que os partidos políticos respondam a todas as perguntas e não apenas a preferida dos jornalistas. Gostariamos muito de atender aqueles que pedem uma derrota de cabeça erguida. Lembramos apenas que, nas circunstâncias da degradada política do Rio, esta opção nos leva a dois perigos: passarmos a vida sendo derrotados e, o que é pior, começarmos a gostar da derrota.
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