Houve tiroteio, ontem, em Padre Miguel, zona oeste do Rio. Segundo os jornais, bandidos lançaram várias granadas mas a PM controlou a situação.
O problema é que os trens ficaram algum tempo sem circular, pois não havia segurança. O interessante nesses conflitos urbanos é que sempre refletem na malha ferroviária, por onde circulam milhares de pessoas.
No passado, havia um batalhão ferroviário. Foi desfeito. A PM precisa concentrar nas UPPs e além disso a burocracia interna e a segurança de autoridades consomem grandes contingentes.
A ausência de uma política de segurança para os trilhos é uma grande lacuna. O ideal seria realizar um encontro para debater o tema e colocar algum plano de pé.
Isoladamente, o passageiro de trem não tem força para cobrar e a maioria não tem consciência do problema. A paralisação, ainda que momentânea dos trens, implica sempre em novos problemas de segurança: pânico, tumultos e quebra-quebra são apenas uma possibilidade; a outra, tão importante, são os prejuizos econômicos que a interrupção do serviço produz.
Repito o que sempre disse em campanha: o cobertor é curto e é preciso uma política de segurança que contemple todo o estado, inclusive a proteção da infraestrutura urbana . Quando chegaremos lá, rompendo a camada da propaganda e atrelada a ela, a satisfação de alguns setores da classe média?
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