A indústria naval no Rio de Janeiro oferece uma das grandes perspectivas econômicas para o estado. Hoje, visitamos o estaleiro Mauá, uma empresa que viveu maus momentos no passado e que hoje se recupera. O estaleiro, além de completar o navio Celso Furtado, tem mais pedidos que irão mantê-lo em atividade até 2020. Isso é muito importante, porque um dos problemas no passado era a descontinuidade de solicitações.
Com a descoberta do pré-sal e o desenvolvimento da indústria do petróleo no Rio de Janeiro, este setor da economia está florescendo, mas há um problema no seu caminho: o da mão de obra especializada. Estamos importando trabalhadores de vários pontos do país e também do exterior por falta de cursos especializados aqui no Rio de Janeiro.
O governo e a indústria naval precisam resolver este problema. É bom lembrar que cabe ao governo fiscalizar os cursos particulares, que cobram muito caro e à vezes não formam adequadamente os soldadores.
Durante nossa conversa, falei de um projeto apresentado por mim na Câmara dos Deputados visando aumentar a segurança dos navios petroleiros: é o do casco-duplo. Ele garante que no caso de um vazamento ele será contido dentro do próprio navio até que sejam tomadas as medidas necessárias. Isso é muito importante, sobretudo no momento em que vivemos problemas com desastres nos Estados Unidos, e aqui na Bacia de Campos, com a plataforma P-33.
A visita também serviu para fortalecer meu desejo de lutar para que os navios-petroleiros da Transpetro sofram reparos aqui mesmo, no Rio de Janeiro, e não na Ásia, como tem acontecido atualmente. Queremos demonstrar que a capacidade produtiva do Rio de Janeiro no campo naval não está esgotada, há muito para crescer, com diversas possibilidades para explorar.
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[…] This post was mentioned on Twitter by edgard horacio filho, Gilda Aché Taveira, Dsuisso, Douglas F Santos, Washington.alves and others. Washington.alves said: RT gabeiracombr O impulso que falta para o Rio viver a plenitude de sua vocação naval http://bit.ly/9hsX3m […]
[…] Visitamos a industria naval, Estaleiro Mauá, e um dos temas da conversa é a falta de mão de obra qualificada. No Hospital Pedro Ernesto constatamos, de novo, como a saúde está abandonda, abandono escondido pela propaganda das UPAs. […]
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