O episódio da desaparição da psicóloga Karen Tannhauser, no Jardim Botânico, teve um final feliz. Mencionei o tema em dois posts no blog do Estadão, mesmo sabendo que era um tema mais carioca. Afinal, com a foto em todos os lugares, seria mais fácil encontrá-la e reduzir o perigo que a cercava.
Mencionei a delegada Bárbara Lomba que era também uma esperança, pois já havia decifrado o mistério da morte de uma atleta do Flamengo. Nos comentários de leitores, houve questionamento: por que nos preocupamos apenas com a desaparição de uma psicóloga da classe média quando tantos miseráveis desaparecem por aí?
É uma das contingências do jornalismo. O fato de ter namorado, emprego, boa situação econômica e comprado um vestido novo para a festa tornava a desaparição mais intrigante. Mas os leitores têm razão: é preciso usar esses casos para lembrar as milhares de pessoas desaparecidas e ignoradas pela imprensa.
A propósito, vale conhecer o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD), instituição sem fins lucrativos que se dedica ao tema.
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