O debate sobre a duplicação da Rio-Petrópolis deve ser um dos grandes temas da região nas próximas semanas e tem dois grandes interlocutores: a população e os órgãos ambientais. No caso da população, é preciso com o tempo e informações adequadas ver, realmente, com qual alternativa está a maioria da cidade. No caso do meio ambiente, levar em conta a mata do Tinguá, que além de ser uma remanescente da Mata Atlântica é o espaço que fornece água limpa para parte da Baixada Fluminense.
Vamos acompanhar o debate e, simultaneamente, divulgar nossa proposta de ligação ferroviária. Esta proposta foi lançada na campanha de 2010 e consiste na recuperação de seis quilômetros de estrada de ferro, aquela velha estrada construida pelo Barão de Mauá, que viria do Rio até a rua Teresa. Bastaria reconstruir o trecho que vai da Vila Inhomirim até Petrópolis, com um custo de aproximadamente R$ 70 milhões. Confiram o vídeo e vejam como é possivel pensar em novos caminhos, embora eles sejam considerados coisas do passado.
3 Comments
[…] This post was mentioned on Twitter by Nathália Pandeló, Paulo Tesch, Mário Martins, David Braga, LuCas Bertolini and others. LuCas Bertolini said: RT @gabeiracombr: Blog do Gabeira: Os caminhos de Petrópolis http://bit.ly/bGpUCA […]
Sou plenamente favorável à reativação da estrada de ferro que liga o Rio a Petrópolis, pois é mais viável economica e ecologicamente, além de resgatar o prazer de uma viagem bucólica como há tempos atrás. A rodovia Washington Luís é a mais linda que eu conheço no Brasil, comparativamente pela paisagem deslumbrante e clima ameno. Será que a sua duplicação não trará prejuízos à fauna, flora e nascentes ?
Temo pela destruição de um patrimônio que é de todos.
Gabeira, depois do apoio à iniciativa de Acesso às Montahas com o PL, como petropolitano agradeço por mais esta defesa de nossos interesses.
Queria então dizer que precisamos dos 2 acessos. Não é para pensarmos em rodovia OU ferrovia. Precisamos das duas! A estrada de subida não será nenhuma devastação de área nova, mas na verdade um alargamento da área existente atualmente. Deixará ainda a Serra de Subida, esta sim encravada na floresta e onde é possível cruzar com tamanduás e preguiças, como um caminho alternativo. É uma obra necessária, inclusive porque a atual pista de subida não confere mais condições de segurança aceitáveis.
E temos, sim, que reativar o trem também. As duas obras são complementares. Com o trem o movimento na rodovia será reduzido, principalmente da parte da população que usa o trecho diariamente e o fluxo turístico no final de semana.